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A narrativa palestina: Uma nova fase – Prioridades e responsabilidades na apresentação da narrativa e engajamento global

Editora Editora MEMO
Publicado em 28 de janeiro de 2025
Tipo de Publicação Digital
Nº de páginas 46
Idioma Português

A causa palestina permanece uma questão relevante que se impõe dentre as maiores prioridades globais, mediante a persistente luta de seu povo, geração após geração. Tamanha resiliência prevalece apesar de tentativas implacáveis de apagar e neutralizar a causa, junto a atrocidades hediondas cometidas pela ocupação, opostas à consciência humana em todo o planeta. A causa palestina entrou em uma nova fase de confrontação contra a ocupação, caracterizada pela escalada das campanhas brutais de genocídio contra o povo palestino, com apoio de forças e entidades influentes na comunidade internacional. A duradoura luta do povo palestino merece apoio claro e inequívoco a partir de esforços diversos de mídia para fomentar a compreensão e a defesa dos direitos legítimos de resistência e busca por liberdade. O discurso de liberdade deve permanecer entrelaçado às condições e aos pré-requisitos básicos para sua realização.

Essa nova fase demanda avanços qualitativos no engajamento da imprensa junto à causa palestina. É notável que os esforços de comunicação de redes de imprensa solidárias estejam ressoando cada vez mais, em âmbito global, transcendendo culturas, idiomas e contextos sociais. Tais esforços conferem um senso de autenticidade global à causa palestina, ao refletir as características únicas dos ambientes dos quais emerge.

À medida que a causa palestina avança a essa fase intensa de confrontação contra a ocupação — marcada pelo agravamento de políticas de genocídio, limpeza étnica, destruição generalizada, fome como arma de guerra, crimes de lesa-humanidade e expansão de assentamentos ilegais —, urge o desenvolvimento de discursos favoráveis à busca por direitos e justiça na Palestina — algo fundamental para ecoar narrativas efetivas, que respondam aos eventos em curso, respeitem os diferentes contextos comunicacionais e promovam as respostas almejadas.

Um discurso geral que meramente defenda a liberdade, os direitos e a justiça na Palestina é, no entanto, insuficiente sem uma articulação meticulosa de declarações e argumentos adequados para detalhar tópicos e subtópicos. Tais narrativas devem se adaptar aos novos desenvolvimentos e eventos, ao garantir que tomem em consideração os requisitos para estabelecer uma influência comunicacional e reagir à propaganda. Além disso, tais estratégias implicam em adotar demandas específicas e apoiá-los com evidências robustas sempre que possível. Trata-se de algo vital para enfatizar a justiça por trás da causa palestina, defender a liberdade de seu povo até o fim da ocupação e restauração de seus direitos usurpados, ressaltar a natureza da ocupação como um regime colonial de apartheid — algo intolerável hoje — e rechaçar a ideologia racista do sionismo, assim como suas tendências fascistas e provocadoras, além das políticas de assentamento que se engendram pela realidade imposta da ocupação.

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